Coronavírus x Dependência

  


Para lembrar o quanto somos frágeis e os dependentes sim, estão no grupo de risco.

Este texto é só para levantar um assunto que ninguém deu atenção até agora.

Com esta crise quais foram as medidas que nossos representantes tomaram para ajudar os dependentes e moradores de rua? Coronavírus x dependência 

A partir do momento que a dependência é uma doença porque tanto descaso? Coronavírus x dependência 

Um dependente, ou melhor, um ADICTO ( um homem ou uma mulher, cuja vida é controlada pelas drogas, ou seja, qualquer substância que altere a mente ou o humor) ),já por si só, é uma grande preocupação, agora imaginemos o que pode causar se contaminado por esse vírus, se torna um problema ainda maior para ele mesmo e para a sociedade.

Como sabemos o dependente de qualquer substância tem que ou sair de casa para obter a sua droga de preferencia, ou fazer uso dela na rua e em qualquer uma das alternativas ele vai estar se expondo ainda mais ao coronavírus.

O dependente usa cachimbos, canudos e copos de outros dependentes, sabemos que quando uma pessoa está no vício a sua vida pouco importa para o próprio, mas indo um pouco além, e os familiares que estão em casa convivendo com o dependente entrando e saindo.

O que seria o certo?


Internar?


Alojar os que moram na rua em um ambiente seguro e adequado?

Hoje a maioria das clínicas e comunidades terapêuticas, em algumas cidades, estão fechadas pela vigilância sanitária, não podem aceitar mais pacientes, já em outras, com o exame ou a partir de tal data. 

Não estamos aqui para falar o que é certo ou errado e sim para abrir esta discussão que ainda não foi abordada.

É uma situação muito delicada e devemos pensar com calma e dar uma atenção especial pois,  os moradores de rua são grupos de risco e de propagação não só do corona, mas também, de diversas outras doenças.

Matéria complementar: 


“…Um adicto é um homem ou uma mulher cuja vida é controlada pelas drogas.

Os adictos que encontram o programa de Narcóticos Anônimos se baseiam na sua experiência. O uso de qualquer substância que altere a mente ou o humor de um adicto, retirando a sua lucidez, provoca problemas em qualquer área de sua vida.

A maioria dos adictos não se considerava como tal antes de conhecer Narcóticos Anônimos, acreditava que podia parar de usar a qualquer momento e não escolheu se tornar adicto.

A adicção é uma doença de difícil detecção, diagnóstico e tratamento e envolve muito mais que o uso de drogas. O isolamento é o núcleo da doença, que inclui ainda características como manipulação, mentira e inversão de valores na tentativa de usar mais drogas para sobreviver. Um importante aspecto da adicção é a incapacidade de lidar com a vida como ela é. 

Um adicto na ativa (aquele que está usando drogas) está mergulhado em autoengano e racionalização, podendo ter suas funções mentais e emocionais bastante comprometidas, até reduzidas ao nível animal, entrando e saindo de instituições, pensando em suicídio e desejando a ausência de dor, sem compreender que essa ausência não pode ocorrer sem a abstinência de drogas. Entretanto, como outras doenças incuráveis, a adicção pode ser detida. Para isso, o adicto precisa estar disposto a admitir, sem reservas, que é alérgico a drogas, aceitando honestamente seu dilema e começando a agir positivamente.

A experiência de adictos em recuperação indica que somente a medicina não pode curar a sua doença.

Antes de entrar em recuperação, um adicto não admite ter um problema com drogas até elas faltarem.

Não há preocupação com o próprio bem estar, nem com o dos outros e, se outras pessoas sinalizam a um adicto sobre o seu problema, comumente a resposta é a negação e a permanência num processo autodestrutivo. “O mundo está errado, eu estou certo”, é a crença de um adicto e o mesmo pode perder a capacidade de exercer as suas atividades cotidianas e perde, especialmente, a capacidade de sentir.

Um adicto geralmente tem uma vida dupla e apresenta raros períodos de autoconsciência e de percepção da realidade.

Apesar das semelhanças, a doença de cada indivíduo leva a determinadas insanidades e não ter cometido algum absurdo pode servir como justificativa para a volta ao uso. O fundo de poço de cada adicto é pessoal, mas a progressão da doença é inquestionável. Geralmente, no início experimenta-se uma fase de “lua de mel” com as drogas e passados dias ou décadas, caso a morte não venha primeiro, os caminhos possíveis são instituições psiquiátricas ou prisionais, além de completa falência física, mental, espiritual e emocional, acompanhada de total desmoralização.

Durante o fundo de poço, quando os problemas saltam aos olhos, o adicto pode notar as consequências de seu uso e, enfim, procurar ajuda.

Deixe seu comentário em nosso site.
Telefone 24 horas: (11) 96374-1518



Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Unidade de recuperação para menores

clínica de reabilitação e recuperação para meninas

Clínica de recuperação em São Paulo para meninas menores de idade