clínica de recuperação para pessoas alcoólatras
Quando alguém experimenta uma droga, essa, na maioria das vezes, causa uma sensação de intenso prazer, tornando seu efeito extremamente sedutor. Ela, então, atinge o sistema de recompensa do nosso cérebro, estimulando a repetição do ato para produzir mais prazer. E é nesse momento que o tratamento para usuário de drogas alerta para o perigo da síndrome de abstinência, que acontece quando o organismo ou a mente sentem a falta da substância quando ela é cortada.
Há alguns anos, as drogas vêm atingindo todas as camadas da sociedade, seja ela de classe baixa, média ou alta. Podendo estar presente nos mais diversos ambientes. Atualmente, o acesso a essas substâncias, seja lícito ou ilícito, é muito fácil, fazendo com que a grande maioria das pessoas, em algum momento de suas vidas, já tenha estabelecido contato com algum tipo de droga que causa dependência.
É neste momento, quando o contato passa a virar vício, que procurar a ajuda em uma
clínica de recuperação para pessoas alcoólatras qualificada faz toda a diferença para reabilitar o usuário, ajudando na sua reinserção na sociedade.
Por este motivo, a clínica de recuperação para pessoas alcoólatras deve sempre ser combinado entre os cuidados médicos, terapêuticos e o cuidado de um psicólogo especializado, para tratar as causas comportamentais e as emocionais.
O tratamento na clínica de recuperação para pessoas alcoólatras enfatiza que as causas que levam alguém a se tornar um dependente químico são diversas e nunca aparecem isoladamente. Desde um ambiente familiar frágil até a influência de amigos podem ser fatores determinantes na condição do indivíduo.
Para um bom tratamento na clínica de recuperação para pessoas alcoólatras se faz necessário que se tenha a integração de varias áreas no quais juntos irão auxiliar o dependente o papel do psicólogo nesse caso é ajudar na reintegração social desse usuário, auxiliando-o a entender os conflitos e as emoções que levam ao uso da droga, levando em conta três aspectos principais: as características pessoais do dependente, a natureza do ambiente em que vive e as características do vício, como as drogas usadas e a freqüência de uso.
Por meio de sessões o paciente usa o meio da conversa e de testes psicológicos, este profissional poderá identificar a função dos sintomas e o que eles querem dizer, podendo agir e direcionar seu trabalho objetivamente para cada pessoa, visto que cada indivíduo é único e possui razões e características diferentes que o levam à dependência.
No tratamento é utilizado também o trabalho dos terapeutas que promove mudanças no comportamento dos indivíduos e favorecer sua reinserção na sociedade. Para que isso aconteça, valores como espiritualidade, responsabilidade, solidariedade, amor e honestidade são criados. As comunidades terapêuticas possuem um modelo residencial e seu funcionamento está pautado na premissa de que, diante da impossibilidade de promover mudanças no indivíduo 'dependente químico', é necessário alterar o meio onde ele vive e o retirar da situação em que acontece o consumo de drogas. O processo terapêutico preconiza intervenções individuais e sociais com atribuição de funções, direitos e responsabilidades ao 'indivíduo dependente químico', em um ambiente livre de substâncias psicoativas
Sendo assim, o uso de drogas pode ser entendido sob a luz da ausência do controle dos instintos e da ausência de razão. Assim, podemos então dizer que aquele que usa drogas perde o controle de si mesmo e age movido por seus instintos, podendo colocar outras pessoas em risco, além de si mesmo.
Com base nesse entendimento, o tratamento pode ser tomado como objeto de intervenção da psiquiatria, devendo ser normalizado. A normalização do usuário de drogas tem sido apresentada, especialmente, pela disseminação das instituições denominadas comunidades terapêuticas, que se propõem a produzir sujeitos abstêmios das substâncias psicoativas.
Os especialistas que atuam no tratamento da clínica de recuperação para pessoas alcoólatras enfatizam a importância de se entender a dependência química, para entender a dependência química é importante destacar que existe, no cérebro, uma área responsável pelo prazer.
O prazer, que sentimos ao comer, fazer sexo ou ao expor o corpo ao calor do sol, é integrado numa área cerebral chamada sistema de recompensa. Esse sistema foi relevante para a sobrevivência da espécie. Quando os animais sentiam prazer na atividade sexual, a tendência era repeti-la. Estar abrigado do frio não só dava prazer, mas também protegia a espécie. Desse modo, evolutivamente, criamos essa área de recompensa e é nela que a ação química de diversas drogas interfere.
Apesar de cada uma possuir mecanismo de ação e efeitos diferentes, a proposta final é a mesma, não importa se tenha vindo do cigarro, álcool, maconha, cocaína ou heroína. Por isso, só produzem dependência as drogas que de algum modo atuam nessa área. O LSD, por exemplo, embora tenha uma ação perturbadora no sistema nervoso central e altere a forma como a pessoa vê, ouve e sente, não dá prazer e, portanto, não cria dependência.
Vários são os motivos que levam à dependência química, mas o final é sempre o mesmo. De alguma maneira, as drogas pervertem o sistema de recompensa. A pessoa passa a dar-lhes preferência quase absoluta, mesmo que isso atrapalhe todo o resto em sua vida. Para quem está de fora fica difícil entender por que o usuário de cocaína ou de crack, com a saúde deteriorada, não abandona a droga.
Tal comportamento reflete uma disfunção do cérebro. A atenção do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga, fazendo com que percam significado todas as outras fontes de prazer.
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